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29 de setembro de 2021 by Marcelo Marttins 0 Comments

JARDINS SENSORIAIS – Explorando os cinco sentidos no paisagismo

O paisagismo é uma forma de expressão artística que nos possibilita aguçar em uma única experiência os cinco sentidos. Quando temos áreas externas bem projetadas, podemos desfrutar das inúmeras sensações que a proximidade com a natureza nos proporciona. Com o simples contato dos pés com a grama já sentimos a troca de energia, a renovação que nos traz bem-estar. A água, elemento essencial para a vida, cria cenários de renovação em jardins que se utilizam dela para composição com fontes, espelho d’água ou piscinas. A vegetação quando pensada à semelhança da natureza, nos abraça com a sensação de liberdade e conexão com algo maior. O fogo, representado por lareiras externas ou até mesmo alocado em área coberta que seja elemento integrado ao jardim, aquece e reúne familiares e amigos.  Ter em casa frutíferas, hortas de temperos, chás e hortaliças são um presente. Poder colher alimentos do próprio jardim é recompensador em todos os sentidos 

A procura pelo bem-estar e pela conexão com a natureza, não é privilégio apenas de quem possui grandes terrenos e bons espaços com área externa para explorar. Modestas varandas e sacadas podem receber vasos e jardineiras com vegetação abundante e até mesmo frutíferas, claro que sempre pensando nas características do local que irá receber as plantas (luminosidade, tamanho do espaço, clima), e nas necessidades fisiológicas das espécies selecionadas.  

É necessário esclarecer que paisagismo não é apenas a vegetação e sim tudo o que compõe a área externa. Todo o entorno. Então, bons projetos de jardins sensoriais, que realmente aguçam os cincos sentidos, são pensados nos mínimos detalhes, em todos os extratos que a paisagem é composta: forrações, arbustos, folhagens, arvoretas, árvores e palmeiras. Não estou dizendo que é necessário utilizar tudo num mesmo projeto, mas lembre-se dessa regra: A natureza é perfeita, observe e aprenda com ela. Você precisa olhar para a paisagem e ver harmonia nos elementos. 

 E é aí que entramos numa segunda atmosfera de composição paisagística: elementos arquitetônicos e mobiliários. Estes não devem ser pensados fora do contexto utilizado para compor a vegetação. Eles devem andar junto, no mesmo ritmo para imprimir harmonia ao todo. Mas não significa que devemos menosprezar objetos que trazem identidade para este cenário e construções que se tornam papel principal na composição. O melhor a se fazer é sempre buscar referências, seguir um estilo que te remeta bem-estar e principalmente, que te traga a sensação de prazer em estar neste lugar.  

Por último e não menos importante, o que você vê quando olha uma paisagem natural? Provavelmente muitas cores e texturas, mas tudo sempre de forma sutil e harmônica. Traga isso para dentro do jardim com cores suaves em alguma vegetação florida que também tenha um perfume agradável. Cores vibrantes nos objetos para poder renovar ou mudar de ambiente caso se canse do tom escolhido. Paredes com composições de cores que saiam do óbvio, também são boas pedidas para tornar o cenário vivo em contraste com a vegetação.  

Muitas são as possibilidades para despertar os cinco sentidos humanos, mas naturalidade é a dica de ouro para um paisagismo perfeito que engloba todas essas sensações e que traz verdadeira conexão com a natureza e o bem-estar que tanto buscamos.  

 

Renata Dallagnol

Foto: https://www.pinterest.fr/pin/341288478009603861/

 

25 de junho de 2019 by Marcelo Marttins 0 Comments

Paisagismo tropical abraça arquitetura em casa dos sonhos

O casal de moradores sabia que sua casa dos sonhos precisava de muito verde, além de uma arquitetura espetacular. Foi por meio de recomendações de vizinhos do condomínio que eles decidiram encarregar ao arquiteto-paisagista Marcelo Marttins, responsável por outros projetos na região, a missão de colocar a mão na terra e trazer toques exuberantes à área externa do imóvel de 690 m², com arquitetura assinada pelo escritório Padovani Arquitetos.

Em um primeiro momento, o profissional elaborou um jardim “formal” para os clientes, mas a proposta não agradou. “Eles queriam algo claramente tropical, que conversasse com a linha arquitetônica da casa”, diz Marcelo. O resultado foi um paisagismo com espécies vigorosas, que esbanjam cores e texturas.

Jardim Vertical

Espécie de living aberto, esta área conectada à cozinha exibe um muro verde formado por samambaia-americana, trapoeraba-roxa e areca-triandra. Abraçando as poltronas da La Casa Design, viburno, véu-de-noiva, liríope, lambari e orelha-de-elefante (Foto: Evelyn Muller / Divulgação)

Entre os pontos altos do lazer, está a piscina: “Por estar localizada dentro de um condomínio fechado, privacidade não era uma preocupação do projeto. Nesse caso, a estética se sobressaiu”, avalia. Para abraçar a piscina, Marcelo abusou de espécies mais baixas, como singônios e bromélias-guzmania, mas não se limitou ao plano horizontal. Um painel vertical exibe uma vigorosa mistura de samambaias-alemãs e liríopes.

Ainda na mesma área, o profissional idealizou um living conectado à cozinha. O espaço aberto tem muro verde com samambaia-americana, trapoeraba-roxa e areca-triandra. A área também ostenta variedades com diferentes texturas como viburno, véu-de-noiva, liríope, lambari e orelha-de-elefante.

Por fim, do outro lado do terreno, o corredor apresenta espécies radiantes. São elas: gota-de-orvalho, helicônia-papagaio, pleomele-variegata e palmeira-leque. “Justamente por ser um espaço mais restrito, foi feito um jogo de cores claras. Quando o sol bate, fica bem iluminado e dá uma sensação de amplitude”, indica Marcelo. E ele completa: “Foi um projeto que teve um ganho enorme com a participação dos clientes.”